Edufba celebra menção honrosa no Prêmio ABEU 2017
Publicado em 04 de dezembro de 2017
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A Associação Brasileira de Editoras Universitárias realizou no dia 18 de novembro,  a solenidade de entrega do Prêmio ABEU 2017. Nesta 3ª edição do Prêmio, os membros das comissões julgadoras concederam à Edufba duas menções honrosas por duas publicações. Ambas as obras escolhidas pela ABEU buscam desconstruir estigmas impostos pela sociedade, uma delas através da discussão sobre drogas e a outra abordando as formas de enfrentamento e monitoramento da violência de gênero contra as mulheres.

O livro “Fumo de Angola: canabis, racismo, resistência cultural e espiritualidade” foi organizado por Edward MacRae e Wagner Coutinho Alves e lançado no ano de 2016. Composta por 23 artigos, a obra, que faz parte da Coleção Drogas: Clínica e Cultura, trata de temas que destacam as inter-relações entre maconha e racismo; religiosidade e xamanismo; maconha como “problema de segurança pública”; etnobotânica; toxicomania; “desbunde e caretice”; cultos afro-brasileiros; autocultivo doméstico; e etnografias sobre áreas culturais diversas: Jamaica, México e Himalaia. A coletânea também aponta a maneira como a proibição da maconha e outras drogas funciona como estratégia de controle político e social sobre segmentos considerados “perigosos” em diferentes momentos da história.

Também reconhecido pela ABEU, o livro “Violência de gênero contra mulheres: suas diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento”, organizado por Cecília M. B. Sardenberg e Márcia S. Tavares, faz parte da Coleção Bahianas e também foi publicado em 2016. Com um olhar feminista, as autoras dos artigos que compõem este livro tratam de temas relativos à violência contra as mulheres, isto é, a violência que se manifesta através de ações ou condutas que, com base no gênero, podem resultar em morte, dano, sofrimento físico, sexual ou psicológico às mulheres. A obra traz reflexões acerca da aplicação da Lei Maria da Penha, da segurança pública no atendimento às mulheres e das decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos últimos anos nos casos de violência contra as mulheres.

 

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